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sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Matéria Jovem - Namoro com Limites "parte 02/03"

Se você ainda não leu a primeira parte desta matéria sobre "Namoro com Limites", você pode acessar aqui: http://jovemplugadoemcristo.blogspot.com/2010/06/materia-jovem-namoro-com-limetes-parte.html


Texto: Gláucio Montes
Namoro com limites, por que não? 
(Parte B)


 

EFEITOS DEVASTADORES

Enganam-se quem pensa que apenas o ato sexual em si desagrada a Deus. É o que explica o pastor Josué. “Pela origem das palavras, fornicação designa a prática de relações sexuais fora do casamento ou entre pessoas que não são casadas. Partindo daí, o namoro que desrespeita os padrões morais bíblicos, com carícias, mesmo que não haja o ato sexual consumado, é fornicação. A prostituição, por sua vez, tem diferentes significados na Bíblica. Pode referir-se a prostitutas, bem como à idolatria do povo de Israel. Mas também se refere a qualquer pecado sexual fora do casamento, sejam eles a fornicação (quando o indivíduo faz sexo com outra mulher fora do casamento). Em ambos os casos, podem-se chamar de prostituição, pois a prostituta vende o corpo por dinheiro, a aquele que faz sexo fora do casamento vendo o corpo por prazer momentâneo”.
Esse foi o caso do gaúcho Cleomar Siqueira. Aos 18 anos, ele se encantou por uma jovem cristã. “Ela foi minha primeira namorada. Sabia que ela não era mais virgem e isso nunca foi problema. Respeitávamos muito um ao outro, mas com o tempo isso foi se perdendo. As carícias extrapolavam os limites entre nós”, revela.

O relacionamento de Cleomar durou quase quatro anos. Com o passar do tempo, e frustrado pelo insucesso da relação, Cleomar decidiu de fato experimentar o sexo. Depois, com o arrependimento e confissão, o jovem radialista percebeu o quando havia se enganado. “Sabia que estava errado quando insistíamos nas carícias. Sentia-me muito mal”.
O dicionário Aurélio interpreta “namoro” como “inspirar amor”, “esforçar-se para conseguir o amor de”, “cativar”. A psicóloga Sônia Pires complementa que “namorar é conhecer a pessoa com quem se pretende compartilhar a vida”. Ela destaca que, na interpretação cristã, o namoro é um compromisso que envolve responsabilidade, respeito e maturidade espiritual, mental, física, financeira e emocional.
Pastor Josué lembra que não se deve namorar com alguém pelo que ele(a) é, mas por quem ele(a) é. “Não se interesse por alguém por conta do contracheque ou do modelo do carro que esta pessoa está dirigindo. Nem por causa do sobrenome tradicional que ele(a) tem na carteira de identidade. É muito mesquinho, não é honesto, não é sensato, não cabe ao cristão”, adverte o líder.

O líder ainda complemente que a motivação do namoro deve ser a busca por alguém com quem podemos compartilhar os nossos momentos, bons e ruins, alguém que, ainda que não tenha exatamente os mesmos sonhos, não seja um pesadelo. Trata-se da busca pelo primeiro plano de Deus para o homem: companheirismo e complementação mútua com o enlace matrimonial.
Esse é o caso de Patrícia e Leandro da Conceição, da Assembléia de Deus em Augusto Vasconcelos, no Rio de Janeiro. Quando ela tinha 15 anos, eles começaram a namorar, depois de dois anos de amizade. A primeira fase do relacionamento demorou oito meses até que eles decidiram dar um tempo para orar. “Ficamos um ano separados, orando e buscando em Deus confirmação para o nosso relacionamento. Não corremos atrás de profecias. Sabíamos que Deus tinha que falar conosco”, destaca Patrícia.

Continua. . .

Próximo tema:
Namoro com limites "Parte C",
É possível acertar...
Fonte: Essa é a matéria da capa da revista Geração JC / Ano VIII - nº 64.


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